quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Resenha: A Seleção

Por: Léo Lima

                     Olá leitores do Literama! O livro da vez será A Seleção, uma amiga o recomendou e não hesitei em confiar em sua recomendação. Quando li o verso do livro me interessei bastante na história, pois mostra de forma sucinta sobre do que o livro se trata. Como esperado, eu gostei tanto do livro que o li em apenas um dia, de tão curioso que fiquei. Espero que gostem tanto quando eu gostei.

SINOPSE:

A Seleção se passa em um futuro alternativo, pós Terceira e Quarta Guerra Mundial. Do que restou dos Estados Unidos, foi formada uma nova nação, o reino de Illéa. Neste, há um sistema de castas que varia do Um ao Oito, quando mais baixo o número, mais pobre você é. A Seleção é uma tradição de Illéa, que consiste em determinar quem será a próxima rainha. Assim, uma carta é enviada para todo o reino, e nela tem a seguinte mensagem:

“Nosso amado príncipe, Maxon Schreave atinge a maioridade este mês. Para adentrar esta nova fase de sua vida, ele deseja ter uma companheira a seu lado, uma verdadeira filha de Illéa. Se sua filha, irmã ou protegida elegível estiver interessada na possibilidade de tornar-se a noiva do príncipe Maxon e a adorada princesa de Illéa, por favor, preencha o formulário anexo e entregue-o no Departamento de Serviços Provinciais da sua localidade. Uma jovem de cada província será escolhida aleatoriamente para encontrar-se com o príncipe. As participantes serão hospedadas no agradável palácio de Illéa, em Angeles, enquanto durar sua estada. A família de cada participante será recompensada generosamente por seu serviço à família real.”

Desta forma, a história se inicia com America Singer recebendo a carta e discutindo com sua mãe, já que ela quer que a filha participe da seleção. America, por sua vez, está perdidamente apaixonada por Aspen – seu namorado secreto. Não assumiram o romance pelo fato dele pertencer a casta Seis – e ela não queria deixá-lo para participar da seleção.

Ironicamente, Aspen acaba a convencendo a participar, alegando que ela merece uma chance de ter uma vida melhor. Somando isto mais o fato de que sua família realmente estava precisando de dinheiro, ela acabando decidindo participar. Finalmente, duas semanas depois, chegara o dia em que no Jornal Oficial de Illéa seriam anunciadas as 35 jovens escolhidas para a Seleção. A família de America aguardava enquanto vários nomes eram citados na televisão, até que no quarto nome, Gavril – apresentador do jornal – anuncia: “Senhorita America Singer, de Carolina, Cinco.”

Os dias seguintes foram agitados, uma equipe foi enviada a sua casa para que lhe fossem explicadas as regras, que consistiam em dar entrevistas, aparecer no jornal todas às sextas-feiras, entre outras. Antes de partir, Meri – como Aspen a chamava - tem uma conversa com Aspen e acabam rompendo o romance escondido. America já estava de saco cheio de tudo isso, e já odiava o príncipe antes mesmo de conhecê-lo. Decidida a partir apenas para conseguir os benefícios, ela está decidida a aguentar no palácio o tempo que puder.

Chegando ao aeroporto, foi dito que ela partiria dali com mais três selecionadas. Ela foi a primeira a chegar, seguida de Marlee – uma Quatro bastante amigável e sincera - e Ashley – uma Três, loira, bastante graciosa e a favorita de muitos -, ambas foram receptivas, o que tranquilizou America. Quando Celeste chegou – uma intimidadora Dois -, foi antipática ao extremo e estava decidida a vencer não importa quais métodos tivesse que utilizar.

Finalmente chegam ao castelo e lhes é explicado que no dia seguinte, todas elas iriam falar com o príncipe individualmente, e que até lá, nada de tentar encontrar-se com Maxon às escondidas. Porém, à noite, por obra do acaso America acaba encontrando-se com o príncipe e descobre que, afinal, ele não é tão superficial assim.

Queria poder falar muito mais, mas não é do meu feitio ficar espalhando spoiler na sinopse, e acho que até dei alguns, mas nada de tão surpreendente. Espero que admirem esta obra da Kiera Cass tanto quanto eu, pode parecer uma historinha boba, mas ela envolve muitos fatores o que torna tudo mais interessante. Boa leitura!

CRÍTICA:

Bom, se você gosta de Jogos Vorazes, com certeza irá gostar de A Seleção, as histórias possuem algumas semelhanças.

Admito que no início eu achei a história bastante superficial, achei que seria algo muito bobo, é claro que me enganei. Kiera Cass está de parabéns, conseguiu criar um paradoxo entre algo novo e antigo, já que o livro se passa num futuro, e o que era os Estados Unidos hoje em dia, agora é Illéa, com um sistema monárquico. Ao longo dos livros, vem sendo explicado cada vez mais sobre a criação de Illéa.

Outro fator bastante legal do livro é que a “mocinha” já está apaixonada por outro cara, e basicamente odeia o príncipe. Mas conforme a história se passa, Maxon vai conseguindo conquistá-la aos poucos. Quando America se dá conta, o elo que cria com o príncipe já é tão grande que ela passa a gostar dele o suficiente para querer ficar.

Bom, como toda boa história precisa de um pouco de ação, é claro que esta não seria diferente. Kiera traz neste livro um fator que resolve este problema: os rebeldes. Estes, são divididos entre sulistas – um grupo letal que não costuma se rebelar tanto, mas quando o faz, pessoas morrem -  e nortistas – atacam com muito mais frequência, mas quase nunca conseguem invadir -. Durante a seleção, a propriedade é atacada algumas vezes, as selecionadas têm proteção, mas algumas preferem não correr o risco e acabam por desistir.

Durante o início da história, eu queria muito que America ficasse com Aspen, já que se amavam há tanto tempo. Mas à medida que é mostrado a forma como Maxon se importa com ela, eu já começo a torcer para que fiquem juntos. Ele sempre faz tudo o que pode para vê-la feliz e confia tanto nela que chega até a contar seus segredos mais obscuros.

A história de amor dessa trilogia se tornou uma de minhas preferidas, é tão honesta a forma de amar de Maxon que torna tudo mais bonito. Foi muito bom ler esta trilogia.

Ainda falando da trilogia como um todo, quando soube que os três livros seriam apenas sobre a seleção do início ao fim eu pensei: Como diabos essa seleção vai durar três livros?  Afinal, ao fim do livro, após um grande ataque rebelde, Maxon decide reduzir o tempo da seleção e avançar para a próxima etapa: A Elite. Quem fosse eliminada a partir de agora, sairia de lá automaticamente como uma Três. Desta forma, 29 garotas foram mandadas para casa só no primeiro livro, logo pensei: “Definitivamente não tem como dois livros falarem apenas sobre essa seleção, só tem seis garotas!”, mas de alguma forma a Kiera conseguiu, hehe.

A nota que dou para este livro é um merecido nove. O livro só pecou um pouco na forma com que Meri fazia o Maxon de bestanão consegui encontrar outra expressão -, meio que um efeito ioiô. Fora isto, achei muito bacana a narração do livro, sendo ela de primeira pessoa, e Meri simplesmente age de forma tão natural com uma linguagem tão sucinta que a leitura se torna bastante espontânea.

Em breve falarei sobre A Elite e A Escolha e assim você saberá como ocorreu o restante desta história fabulosa. Fiquem de olho.
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